BATER NO FUNDO

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Nos últimos tempos, temos assistidos a escândalos, trapalhadas, casos e casinhos por parte do governo. São tantas as trapalhadas que nem sequer têm tempo para governar. Ontem a CNN deu a conhecer condutas pouco transparentes, e até criminosas, envolvendo políticos, a coberto da gestão autárquica em Lisboa.

As pessoas do PSD envolvidas são de segunda linha, não obstante, independentemente do princípio da presunção de inocência, devem ser suspensas de funções tais as provas mostradas. Estão envolvidos dois ministros deste governo.

Vão negar o óbvio.

Um dia, um amigo foi apanhado numa relação fora do casamento, mas negava a pés juntos que estava inocente. Perguntei porque negas? Nego até arranjar uma saída. Assim se comportam os membros do governo envolvidos. Já sei que não têm dignidade para assumiram os seus actos. Já lá vai o tempo em que o ministro se demitia por fugir à sisa, por contar uma anedota ou até por cair a ponte. Era o tempo dos valores e da ética REPUBLICANA. Hoje, temos política sem ética e o que manda são as negociatas e os compadrios.

Todas os dias, assistimos a autênticos atentados contra a nossa Democracia.

É preciso dar o voto ao povo, acreditando que pode optar, até prova em contrário, por escolher gente mais séria. Os actuais governantes tiveram a oportunidade e enganaram os portugueses. Agora, resta-nos dar a oportunidade a outros e acreditar que sejam mais sérios e competentes para bem do povo português.

O nosso Presidente opta por esperar para esticar mais o PS. Infelizmente, não percebe que com este Estado de coisas, com as Instituições afectadas, só afunda o nosso país e vai engordando os votos dos partidos mais extremistas.

As nossas Instituições bateram no fundo.

É tempo de darmos uma vassourada aos políticos incompetentes. Os políticos corruptos devem ir de férias para um estabelecimento prisional, mas para isso precisamos que a nossa JUSTIÇA seja célere e eficaz, o que infelizmente não sucede. A nossa DEMOCRACIA está a definhar. Até quando vai resistir?

João Castilho