UM GRANDE ESTADISTA, VIKTOR ORBÁN, COMO PORTUGAL PRECISAVA.
Orbán diz que todos os migrantes são potenciais "bombas biológicas". O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, defendeu que se deve impedir a chegada de imigrantes ao país, porque estes são potenciais "bombas biológicas" devido à Covid-19.
O discurso anti-imigração muçulmana e de defesa dos valores conservadores, nacionalistas e cristãos transformou Orbán numa figura de referência para os nacionalistas e patriotas europeus.
Conhecido pelos seus discursos contra a imigração, que já no passado associou ao terrorismo e à delinquência, Orbán manifestou estas ideias na sua entrevista semanal à rádio pública Kossuth.
“Todos os imigrantes ilegais que querem entrar no país sem controlo, não só violam as leis húngaras, como também representam uma ameaça biológica. É uma frase grave por isso digo-a com cuidado”, disse o primeiro-ministro. “Quando relacionamos a imigração com o contágio, criamos a imagem de que todos os imigrantes são uma bomba biológica que nos pode contagiar. Não é assim, só alguns o são, mas não sabemos quais”, argumentou. Como não se pode saber quais dos imigrantes estão infectados, é preciso “considerar todos os imigrantes como potenciais contaminadores“, acrescentou.
“...Do ponto de vista dos húngaros, que podem ser vítimas disso, é preciso pensar na autodefesa”.
Na Hungria, com quase 10 milhões de habitantes, as autoridades confirmaram 4.621 casos de infecção pelo novo coronavírus, e 602 mortes associadas à doença.
Pedro Dias