Editorial 31-12-2022

E AGORA?

 

Hoje devia ser dia de festa, contava, há um ano, estar aqui a cantar loas, mas tal não é possível.

Verdade seja dita e redita que nem tudo foi mau neste país; não, não foi. Só que o que não foi, na generalidade, tornou-se péssimo.

Há cerca de oito meses, mais onça menos arrátel, o país mergulhou numa “ditadura democrática” implantada por António Costa e os seus rapazes. E os disparates aconteceram: donos e senhores do país, os (des)governantes começaram a asnear num concurso imparável de disparates.

As célebres contas certas propaladas por Centeno, que nunca o foram, cedo se converteram em contas manipuladas ou, numa deriva de “certas”, acertadas.

É certo que o país “viveu” sob o véu de uma coisa chamada “covid”, que levou à aquisição - e respectivo endividamento – de milhões de vacinas, muitas, mas mesmo muitas, das quais foram parar ao lixo, o que nos faz lembrar o “invisível” Sócrates.

Com as finanças em rotura, toca de aumentar – e de que maneira - os impostos, diminuindo o poder de compra das famílias. Isto é, “oferecendo-lhes” a fome que se espalhou como lepra e que continua arreigada e sem cura possível à vista.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia foi outro mote para a criação de mais imposto, e, logicamente, mais inflacção e maior pobreza.

Não vale a pena trazer ao palco o caso da EFACEC e de Isabel dos Santos, de menina bonita passada a bruxa feia. E outros casos similares.

Com os “nins” de Marcelo em apoio a Costa, com casos e broncas de ministros e secretários de estado – as minúsculas são propositadas – que se foram diluindo, a borrasca, a grande BORRASCA, ocorreu - o culpado és tu - entre dois dos mais poderosos ministros, ambos delfins do “proeminente” Costa, por uma ninharia de quinhentos mil euros, uma cagagésima dos calotes da TAP, a menina bonita dos olhos do Pedrinho dos Ferraris, e a preocupação de Medina que vê o país a afundar-se cada vez mais no lamaçal das finanças.

A guerra aí está. Um deles sairá a perder. Ou ambos. Ou o governo de Costa. Ou Marcelo que, de uma vez por todas, tem de abandonar os “nins”.

Por Coimbra, parece que o Município e a Universidade começam a entender-se. Já não é sem tempo.

A ACADÉMICA é que continua em maus lençóis.

Amanhã já será 2023. Que o ano seja bem mais fecundo que o 2022.E sê-lo-á se as pessoas deixarem de pensar – e as “famílias” dos políticos pensam-no – que a “res publica” é de TODOS e não de apenas alguns.

BOAS FESTAS!

 

ZEQUE

Vídeos:

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