«O Fubeiro», Parte III - A aurora da fortuna de Tomé - Fascículo 3/5

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Enquanto a guerra acontece, a vida no mato não é fácil de descrever. Cenários indignos de se descreverem. Ali, no cenário de guerra, os nativos, coagidos, homens e mulheres e crianças, novos ou idosos, parece que não são filhos da mesma estrela e do mesmo satélite natural.

Até que chega finalmente o dia de se colocarem em prática os treinamentos da recruta.

Uma sanzala atacada. A mulher do chefe-do-posto contacta o quartel-general da capital da colónia. E os amigos vivem a sua primeira intervenção a sério, com armamento e munições reais, na guerra colonial. E Tomé descreve o que vê colocando-se no corpo de uma criança instruída e observadora.

Tomé e Rodrigues vivem os seus primeiros dias de licença. E regressam à capital. Mas antes disso, Tomé consegue o feito de o oficial do aquartelamento libertar munições para uma caçada. E fica bem visto perante os seus camaradas de armas. E há festa da rija no quartel.

De regresso à capital da colónia Tomé e Rodrigues ficam a saber que não regressam para o interior, tão-pouco para enfrentar os turras ou os ousados resistentes anticolonialistas nos temidos cenários de guerra, por terem sido seleccionados para terminar a sua comissão de serviço nos serviços administrativos do exército, apesar de ainda restar quase metade do tempo da mesma. Obviamente derivado a movimentações por debaixo da mesa por parte de Tomé, que já manipulava uns quantos superiores, e bem!

© Luís Gil Torga

NOTA: o Link do fascículo é acedido e pode ser descarregado para o ambiente de trabalho de forma gratuita.

 


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