COIMBRA SEM O VERDE DA ESPERANÇA!

ROSA MARIA3

 

Coimbra está enterrada na erva que abunda nos poucos passeios que ainda não foram atacados com obras do Metro Mondego. Enterrando os bancos de jardim, mas pode ser pior se os bancos estiverem arrancados por causa das obras arrastadas e simultâneas do metro-autocarro.
Os espaços verdes, onde antes podíamos estar à sombra das árvores, estão apenas em antigas fotografias para testemunhar que Coimbra já foi ecológica.

Mais de 700 árvores foram abatidas, só neste executivo do senhor Presidente Manuel Silva. As árvores da Emídio Navarro, em frente ao parque Manuel Braga foram cortadas no tempo do executivo de Manuel Machado e, agora, com Manuel Silva continua o eco-crime.

Esta é a demonstração de uma Coimbra votada ao abandono, sem gestão e sem planeamento para um futuro, ironicamente isto passa-se numa cidade Universitária onde o exemplo para os mais jovens deveria ser uma característica a manter na cidade.

Para acompanhar os vários eco-crimes, o poder municipal eleito, aumenta a quantidade de demagogia e continua a perpetuar as inverdades. Como é o caso de plantar alguns brotos de árvores por cada árvore frondosa mandada cortar. Propagandeando que por cada árvore abatida “foram plantadas mais árvores”, mas esquecendo-se de diferenciar entre um broto e uma árvore.

É assim que Machado e que Silva gostam de Coimbra, com cada vez mais erva e cada vez menos árvores!

A caraterística de Coimbra passou de uma cidade universitária, a capital dos estudantes para ser a cidade das promessas não cumpridas.Triste de quem não quer ver os evidentes erros com medo.

E por todo o lado encontramos cartazes, promessas políticas. Por exemplo os cartazes do BE são tão giros: do lado do planeta arruinado - as pessoas mais velhas e de fato, do lado do planeta verde os jovens e os cãezinhos - interessante como tratam uns e outros.

Só gente sem consciência não entende que é necessário termos medidas para a ecologia. Mas depois apareceu Guterres a meter “água” na capa da TIMES.

Defender práticas ecológicas são absolutamente necessárias.

Mas que práticas?

Cada um de nós tem que fazer a sua parte - claro - é o que tem resultados práticos maiores - separar o lixo, apanhar plásticos na natureza...sim!

Mas e que tal dar mais oportunidades às pessoas para terem uma melhor instrução?
Os professores são fundamentais neste processo - têm que ser bem tratados e devem levar os alunos a pensarem e não tornar as aulas em monólogos.

E que tal não incentivar o TER, mas a SER?

E que tal criarmos e irmos acabando com o trabalho apenas para sobreviver.
Com mais apoios para a TECNOLOGIA. Sim, colocar medidas para tornar Portugal um país que cresce com a criação e não com trabalhos não especializados - trabalho que pouco difere do trabalho escravo.

Incentivar a investigação científica no sentido de processos de reversão. Necessitamos de reversão de processos químicos para grande parte dos produtos fabricados.
Turismo onde as pessoas têm experiências de viver de forma responsável para com a Natureza. Incentivar este tipo de iniciativas.

Rosa Maria