VÃO CONTINUAR OS CORTES DE ÁRVORES EM COIMBRA?

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Ontem, quinta-feira dia 12 de Junho, O Ponney soube que iriam iniciar as obras na Rua Lourenço de Almeida Azevedo para o Metro Mondego. Esta rua que ladeia o Jardim da Sereia, tem grandes jacarandás que estão em risco de serem cortados. O Ponney pediu informação à Câmara Municipal de Coimbra ontem e até á data da publicação ainda não tivemos resposta.

Na cidade do Porto a Câmara Municipal permitiu, em 2024, apenas o abate de sete das 48 árvores que a da Infraestrutura de Portugal (IP) desejava abater com o argumento que apresentavam "problemas biomecânicos". Mas aquilo que iria ser um abate massivo, afinal representou só o abate de sete árvores", afirmou, em declarações à Lusa, o vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo.

Na cidade de Lisboa a construção de um parque de estacionamento subterrâneo, enquadrado na urbanização dos terrenos da antiga Feira Popular, previa a remoção de 47 das 75 árvores existentes na Avenida 5 de Outubro. Dessas 47 árvores, previa-se o abate de 25 e o transplante de 22, em Abril deste ano de 2025. Porém os lisboetas responderam com uma petição pública, que contou com mais de 53 mil assinaturas, recusando o abate das grandes árvores.

No texto da petição criticava-se "o abate destas árvores e falta de transparência na planificação da construção deste parque de estacionamento subterrâneo, em especial num local que se tem transformado cada vez mais numa ilha de asfalto, cimento, pó, automóveis e barulho, sem grande solução à vista por parte da CML".

"Os jacarandás são uma ferramenta fundamental: numa cidade cada vez mais quente, refrescam as ruas fustigadas pelo calor refletido pelo chão, chapas de obras e prédios, e contribuem para a substituição de CO2 por O2 e filtrando o ar", sublinharam os criadores da petição.

Ainda chegou a haver uma tentativa de intervenção, para o transplante das árvores (não para o corte), mas acabou por ser suspensa, podendo estar em causa a providência cautelar que o partido ambientalista PAN interpôs para impedir o abate das árvores.

O certo é que não houve nenhum corte das grandes árvores em Lisboa.

Já em Coimbra, por razões da linha do MetroBUS ou por razões vagas de doença das árvores, nestes últimos anos têm sido cortadas cada vez mais árvores de grande porte com o consentimento da Câmara Municipal de Coimbra. Apesar de algumas manifestações contra o abate das grandes árvores. Não é o transplante, é mesmo e só o abate das grandes árvores.

A pergunta, ainda sem resposta por parte da Câmara Municipal de Coimbra, é se vai ou não haver mais uma abate das árvores localizadas na Rua Lourenço de Almeida Azevedo para uma estrada condicionada para passar um autocarro articulado?

Vamos aguardar novos desenvolvimentos.

JAG
13-06-2025