Parque da cidade

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Se pudéssemos recuar no tempo e aterrássemos no local onde hoje fica o Parque Manuel Braga, ficaríamos surpreendidos com o que iríamos encontrar. Noutros tempos tudo era diferente. Vejamos:

Em 1888, a Câmara Municipal comprou, por 11.000$000 réis, a então chamada Ínsua dos Bentos.

No início do século XX, o local servia para corridas de cavalos.

Em 1923, foi criado o Parque Dr. Manuel Braga, que funcionou como uma espécie de passeio público para os conimbricenses, onde era possível ouvir música, tocada pelas bandas filarmónicas que atuavam no coreto ainda hoje aí existente.

Na década de 30, a parte nascente do parque (a mais afastada da Portagem) foi transformada em campo de futebol, servindo, mais tarde, para aumentar o tamanho do Parque.

Foi, também, no Parque que, durante muitos anos, tiveram lugar as noites da Queima das Fitas, antes do aparecimento do chamado Queimódromo no Parque da Canção (Choupalinho). Aí festejei as noites das minhas Queimas (3.º e 4.º anos pois, nos anteriores, ainda não se tinha retomado a tradição da Queima interrompida em 1969, na sequência do Luto Académico).

Ao fundo, num local onde existia um laranjal, criou-se, há poucos anos, um parque de estacionamento e, junto ao rio, as chamadas Docas que, infelizmente, estão encerradas há anos, num processo de recuperação que faz lembrar as obras de Santa Engrácia.

Como estão diferentes os tempos e as paisagens... 

António Franco