Dr. Elísio de Moura
Um homem bom, um grande cientista.
O primeiro bastonário da Ordem dos Médicos
Contam-se muitas histórias sobre alguns métodos que o Sr. Professor Dr. Elísio de Moura utilizava com os seus pacientes, do foro psiquiátrico.
Lendas, ou mitos...não sabemos
Conta-se que, uma vez, um sujeito o foi consultar queixando-se de que andava com dores no estômago.
O médico auscultou-o, apalpou-o e…ou seja, fez aquilo que fazia normalmente. No final disse:
- Meu caro senhor! Não lhe vou receitar nenhum medicamento. O meu amigo só vai fazer uma coisa: rapar o bigode.
O paciente saiu desiludido com a indicação e não queria eliminar o ornamento capilar mas, por imposição da mulher, acabou por cumprir o que lhe fora ordenado.
Ao fim de algumas semanas sentia-se muito bem e resolveu ir perguntar ao doutor o que o levara a optar por tão bizarro tratamento.
Disse-lhe o médico:
- Eu reparei logo que o senhor tinha os cabelos bastante brancos e o bigode preto. Uma observação mais atenta fez-me concluir que o senhor o pintava e, provavelmente, seriam as tintas que lhe estavam a afectar o aparelho digestivo.
Agora sei que acertei no diagnóstico.
Numa outra ocasião foi chamado para ver uma senhora muito fina, com cerca de quarenta anos, solteirona e beata, que vivia com a mãe, viúva, habitando ambas numa casa apalaçada.
O problema descrito ao clínico foi o de à filha terem começado a surgir dificuldades no caminhar e estar agora acamada pois só conseguia andar agarrada às paredes ou a outra pessoa.
O médico conversou demoradamente com as duas mulheres, fez um ligeiro exame às pernas da paralítica e pediu à mais velha que se retirasse, trancando a porta por dentro.
Quando ficou sozinho no quarto com a doente começou a despir-se enquanto dizia:
- Minha senhora! O remédio para si é fazer sexo.
Antes que o doutor tivesse tempo de se despir, a mulher levantou-se aos gritos e fugiu a correr para fora do quarto.
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