Três dias de luto nacional pelas vítimas da Madeira

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Ficou bastante danificado o autocarro que esta quarta-feira causou uma tragédia na Madeira. Pelo menos 29 dos 55 passageiros que iam a bordo morreram, quando o veículo caiu por uma ribanceira no Caniço de Baixo, concelho de Santa Cruz.

As vítimas são 11 homens e 18 mulheres, todos alemães. Tinham acabado de sair do hotel Splendida onde estavam alojados, e, segundos depois, saíram de estrada. Heinz Gaden e a mulher, Brigitte, sobreviveram ao acidente e dizem que o veículo "ganhou cada vez mais velocidade, bateu contra a parede e depois aconteceu, capotou." Ainda não se sabe as causas do acidente, mas, ao que tudo indica o autocarro terá tido uma falha mecânica. O motorista bateu nos muros para tentar abrandar a velocidade do veículo, mas não conseguiu evitar a saída de estrada numa curva. O autocarro rebolou encosta abaixo até parar numa moradia que estava desabitada à hora do acidente. Brigitte Gaden conta que dentro do autocarro "as pessoas voavam, pessoas grandes e fortes estavam a voar e saíam pela janela fora." As vítimas foram transportadas para o hospital Nélio Mendonça, no Funchal. O hospital espera ter concluído até sábado o processo de identificação dos cadáveres para os entregar às respetivas famílias. Quanto aos feridos todos estão estáveis e não correm risco de vida. O governo já decretou três dias de luto nacional como forma de solidariedade dos portugueses para com as vítimas do acidente. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, viajou na passada sexta-feira para o Funchal, onde já estava o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva e o homólogo alemão, Heiko Maas.

Costa deve ter nascido de cu para a lua: no momento em que ia ser siderado trabalhadores em greves, e os cidadãos que estão a sentir nas carteiras a subida escandalosa do custo de vida, eis que mais uma desgraça se abate sobre Portugal, Costa, o braço direito de Sócrates num governo de que há má memória, continua a passar a passar entre pingos grossos de chuva.

Todavia, a muita sorte que tem pode transformar-se em azar, pois não há sorte que não “se” acabe.

Imagem: - RTP