SENTE-SE, CHEIRA-SE, OBSERVA-SE, ESCUTA-SE e… VÊ-SE, ATÉ!

 

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 De qualquer Miradouro, em qualquer ponto do País, sente-se, cheira-se, observa-se, escuta-se e vê-se até, crescentemente.

A hipocrisia política de todos os dias, perceptível em qualquer acto ou acção por menor ou maior impacto que envolva para os soberanos interesses nacionais.

Exemplos?

·      A transferência do Infarmed;

·      A auscultação dos partidos sobre nomeação da PGR, já decidida;

·      A perda intercomunitária de 150 mil milhões em IVA, vs a perda interna na actividade informal, vs as receitas permanentes não orçamentadas por via da sobrefacturação de água, luz e gás;

·      A receita de impostos em 2017 igual ao pico verificado em 2015, por via do tão socialista aumento dos indirectos, com uma demografia regressiva;

·      As “soluções” avançadas para a escassez da oferta de casas, sem que ninguém fale do parque habitacional “estacionado” a degradar-se no Estado directo e indirecto, com rendas pagas pelo OE por devolutos, a par da lei esquecida desde 1987 que mantém a isenção de IMT aos fundos imobiliários;

·      A acelerada degradação do SNS que se confronta com o acréscimo da procura dos Utentes da ADSE empurrados artificialmente pelos hospitais privados que os não querem operar;

·      O despudorado partido que Estado central e local esbulham da solidariedade genuína do povo perante as calamidades recentes que pintaram de negro a paisagem;

·      A “engenhosa” e mais completa socialização dos custos dos transportes públicos em benefício apenas dos seus utilizadores;

·      …isto cansa e enoja!

 

Luís Zarolho

22/09/2018