Quebra-gelos

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Um dos meus quebra-gelos preferido era dizer que sou admirador do Castwlo-Branco, ser most-extraordinaire.

Essa minha admiração surgia do facto de uma pessoa com todos os factores críticos de insucesso ter construído uma persona capaz de atrair a atenção dos portugueses.

Dir-me-ão que nem de todos, nem pelas melhores razões. Bem, o homem inventava disparates na cabeça de um tinhoso e soltava alguns sorrisos de surpresa, nunca prejudicando de facto ninguém nessa prática. Claro que sendo esses disparates efémeros, a criatividade tinha de ter um crescendo de disparate.

O impacto nos outros leva-me a pensar noutro oportunista que constrói assuntos em cima do interesse popular, André Ventura. Claro que não admiro esse, pois usa temas potencialmente prejudiciais.

Chegamos à terceira oportunista, Cristina Ferreira.

Bem, dessa nada tenho a dizer. Tem capital de interesse a faz a sua vida de forma legítima.

A questão é a essência existente no que ela diz. Os temas dela, a sua abordagem, a sua solidez, parecem construídos por um marketeer júnior.

E, no entanto, a sua ligeireza vende.

Tal como a de Castelo-Branco e Ventura.

Isso junta-os tal como o gosto por caniches ou stilettos (admito, não cumulativo...)

Creio.

Imagem retirada da net

Francisco José Dias Lopes