Palácio Nacional da Ajuda rendeu 14 mil euros com festa na noite do jantar do Panteão

 

Costa é um bronco mal-intencionado, o que faz dele um tipo perigoso. Sem “papel”, não consegue dizer duas direitas, limitando-se o seu vocabulário a não mais de uma dúzia a um quarteirão de  palavras, que, a papaguear, repete até à exaustão, o que, para os ouvintes, faz dele um sábio; A ler, bem, não fosse o ler enrolado de quem está com os copos e até seria agradável ouvi-lo a mentir, actividade em que, politicamente, é especialista.

O caso do Panteão, de empurrar a culpa do repasto para o governo anterior é de um descaramento atroz.

Enfim! O povo gosta.

De acordo com os dados apresentados pelo responsável do Palácio Nacional da Ajuda, em 2015 e 2016, foi organizada mais de uma centena de jantares no edifício.

No mesmo dia do polémico jantar no Panteão Nacional, o Palácio Nacional da Ajuda rendeu 14 mil euros com um evento privado, escreve o jornal Público esta terça-feira. O encontro, organizado pela empresa vinícola italiana Di Meo, reuniu centenas de convidados internacionais e ocupou três salas da ala nascente do palácio. A informação foi avançada pelo diretor do Palácio Nacional da Ajuda.

 “Eles fazem um [jantar] por ano e nele lançam o calendário que promove o país onde se realiza e a sua cultura. O de 2018 tem os Painéis de São Vicente na capa e lá dentro imagens da Ajuda, dos Jerónimos, da Igreja da Madre de Deu. No ano passado, o país escolhido foi a Áustria e o jantar aconteceu no Kunsthistorisches de Viena, um dos museus mais importantes da Europa”, explicou ao matutino José Alberto Ribeiro.

De acordo com os dados apresentados pelo responsável do Palácio Nacional da Ajuda, em 2015 e 2016, foi organizada mais de uma centena de jantares no edifício.

A polémica dos jantares nos monumentos surgiu após a divulgação de informações nas redes sociais que deram conta da realização de um jantar exclusivo com convidados da Web Summit na nave central do Panteão Nacional, em que participaram presidentes executivos, fundadores de empresas e ‘startups’, investidores de alto nível, entre outras personalidades.

 

O Governo, através do gabinete do primeiro-ministro, classificou, no sábado, a utilização do espaço do Panteão Nacional para a realização do referido jantar como “absolutamente indigna”, referindo que tal utilização estava enquadrada legalmente através de um despacho proferido pelo anterior executivo PSD/CDS-PP. Também anunciou na mesma altura que iria proceder à alteração da lei “para que situações semelhantes não voltem a repetir-se, violando a história, a memória coletiva e os símbolos nacionais”.

Como se vê o pobre coitado Tony Chamuça, cuja cabeça anda a regulaer muito mal, esqueceu-se de, no tempo em que era o primeiro edil da fantasmagórica capital do país da brincadeira, houve, com o seu conhecimento, repastos e outros festins semelhantes.

É tão bom ser comediante, não é? A catarina da geringonça, encenadora da geringonça, que o diga.