LACERDA NERVOSO NO "NEGÓCIOS DA SEMANA"

É incómodo para qualquer gestor ter de admitir publicamente que para
rentabilizar uma empresa só consegue fazê-lo à custa da redução da
qualidade dos serviços prestados, qualidade que, para qualquer empresa deve
ser o seu valor *maior.

Depois, defender-se da degradação dos prazos de distribuição do correio
normal com referência a estatísticas sobre reclamações (0,6% de reclamações
por cada 10.000 objectos distribuídos) é pobrezinho, muito pobrezinho, para
um gestor que deixou de colocar a marca do dia no correio recebido (o
tradicional carimbo) impedindo o destinatário de poder contar o número de
dias úteis passados entre a recepção e a distribuição.

*Como pode fornecer estatísticas credíveis à ANACOM? Como pode a ANACOM,
nesta realidade, avaliar objectivamente a degradação da qualidade do
serviço?

E perante a referência a queixas de distribuir facturas depois do prazo
limite de pagamento, esquivou-se, ao invés de assumir a responsabilidade de
indemnização *pelos prejuízos causados,* perante factos comprovados.


E responde com a maior extensão dos giros face a menor volume de objectos,
omitindo a supressão de giros em termos de regularidade, o que se manifesta
imediatamente na dilacção dos tempos de distribuição?

Ficou patente a qualidade de mercenário como gestor, de Lacerda, traduzida
na pressa dedicada ao retorno do investimento feito pelos accionistas, à
custa da descapitalização da empresa.

Sande Brito Jr