Faculdade de Direito de Lisboa
Gostamos muito da pureza linguística da “academia” lisboeta.
Aqui há dias, houve uma manifestação na Faculdade de direito de Lisboa, tendo sido ocupada a escadaria e fechada a cadeado a porta de entrada.
Claro que foi chamada a polícia – um mau hábito antigo – que, meigamente, deu uns empurrões os que resistiam, porque há sempre alguém que “resiste”, como é o caso do ministro Voeira da Silva, um dos protectores de Costa, a quem, depois de Tony Chamuça passaram a chamar “cara de bosta”, Que infâmia!
Pois como íamos escrevendo – à boa maneira lisboeta -, houve quem se aproveitasse das equipas das TVs para botar faladura.
Depois de alguns contestarem a não “aplicação da lei” pelos professores da Faculdade – um pormenor sem importância – um dos intelectuais da fraseologia saiu-se com um “houveram uns polícias que…” [empurraram, cassetetaram, etc…].
Mudámos de canal. Entendemos, agora, porque há tanto disparate nas sentenças de um bom número de juízes….
Será assim tão difícil “entender” o verbo haver quando significa existir?