AGORA É QUE VAI: PROPAGANDA DA UN/PS

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O partido do poder, o PS, apoiado pelos comunistas de ideias Estalinistas e Trótskistas, vai de vento em popa, qual papagaio que, durante o verão, no areal da praia de Mira, é lançado ao vento pela criança cândida e crédula que, percebendo que o ar sopra de feição, veja subir o seu brinquedo, nos céus.

É de raça este socialismo, impregnado dos bafos e dos arrotos dos discursos do Sócrates, esse ex-Chefe do Executivo que cursou ao domingo para fazer exames, num precedente sem igual, para ser engenheiro sem a Ordem o certificar. Esse político trapalhão que, ultrapassando todas as regras, porque não se lhe conhece qualquer licenciatura, foi de abalada a Paris para se doutorar em Ciência Política. Qualquer zé, português de Braga, de Alijó/Vilar de Maçada, de Foz do Canedo, de Amareleja, de Cabanas, do Curral das Freiras e da Povoação, não conseguiria, mesmo que se tivesse agarrado aos livros, alcançar tal proeza académica. Um amigo, aliás, socialista de esquerda, olha-o de soslaio e trato-o por “Pinto de Sousa”, porque o é, no sobrenome…

Mas este socialismo, depois de destruir a ferrovia, pela mão desse verdadeiro “vendedor da banha da cobra” que quis mandar nisto tudo e estabeleceu com o outro, o Dono Disto Tudo /DDT, um complot para ter na mão e no pé os principais bancos, empresas e clubes da bola, através de peões de brega, como se constata, diz que vai investir milhões de milhões nos comboios. É muita massa…

Portugal, nos últimos 25 anos, tem, por iniciativa desses iluminados políticos, encabeçados pelo putativo Pinto de Sousa, os mesmos kms de via férrea que tinha em 1893. É obra, negativa. Nada construiu e encerrou 140 kms de linhas. Significativo e não só…Nem lhes soube dar caminho turístico. De Coimbra para Serpins, passando por Miranda e Lousã, desmontou-se a linha e mandaram-se passear os comboios, entregando-se essa zona de Coimbra à desgraça do abandono e à perda de valor de casas e de negócios.

Com um investimento anunciado pelo mágico Ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos de, até 2030, se gastar qualquer coisa como 10,5 mil milhões de euros nos comboios, o actual Governo português assume-se como um vector da propaganda fácil, uma espécie de União Nacional, mas com sabor e gosto a socialismo.

É, e sem dúvida, um Novo Estado, num Estado Novo socialista.

De anúncio em anúncio, se vai enganando o povo que não percebe que os 16,6 mil milhões, para o PRR (doado, a Portugal) mais os Fundos “Portugal 2030”, no valor de 24 mil milhões, ou seja, num total de 40,4 mil milhões, não devem chegar para tanto que se precisa fazer nos domínios inscritos - inovação e conhecimento, qualificação, formação e emprego, sustentabilidade demográfica, energia e alterações climáticas, economia do mar, competitividade e coesão dos territórios litorais e do interior, e por fim, agricultura e florestas – além do que o primeiro Plano contempla em matéria de digital e não só.

É esta forma de fazer política, afastada da própria nata e do fermento da política, porque esta prática deveria ser séria, verdadeira e agarrada a projectos exequíveis do ponto de vista da sua implementação quer no tempo quer em volume de investimentos, que vem matando a democracia e alimenta outros ideais, os que se emaranham nos populismos, mas que conquistam os desiludidos em grande número (vencer uma eleições com uns 36%... não se compagina com uma vontade popular muito alargada), por compreenderem que a política baixou de nível e corre atrás da propaganda publicitária enganosa, para somar votos nas urnas.

Mal vai uma democracia em que os políticos são recorrentes, expressando-se por e com projectos de biliões para encherem o olho ao zé povinho. Continuamos mergulhados na fórmula habilidosa dos truques da magia política do PS que sabe pregar Planos soberbos no papel. Pinto de Sousa, o Sócrates, ainda anda por aí, mas disfarçado de outros comediantes.

(Imagem retirada da net) 

António Barreiros