O PULHA DO MADURO - (história da vergonha venezuelana)

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Chegou, no passado fim-de-semana, da Venezuela, desse paraíso do Maduro, a esposa e 3 filhos de um amigo que já tinha vindo para Portugal, para preparar o terreno, faz uns 9 meses.

Trouxe-os a almoçar cá a casa.

Alegrei-me, por um lado, por os ver juntos, depois de meses de afastamento e de inquietação mútua; e, por outro, por os ter sentido felizes e a saborear uma refeição.

As crianças, de 7, 11 e 13 anos, comeram desalmadamente. Percebi-os esfomeados e, também, felizes, porque - e disse a mãe - percebiam que estavam num País seguro, onde os seus medos tinham desaparecido como um passe de mágica...

Tinha ido comprar, para a sobremesa, gelados e uns chocolates para lhes oferecer, no final da refeição. Sofregamente se deliciaram com tudo, mas os gelados que não tinham a dita de comer, já nem se lembravam à quanto tempo, subiram ao auge. Mas o básico não existe na Venezuela, como me transmitiu a mãe, também ela comovida por estar em terra "firme"...

A sua gratidão, a dela e a dos filhos, pelo meu simples gesto, eu um triste filho de Cristo, era tanta que, e antes de se iniciar a refeição, todos oraram pelo benefício do que iam comer mas, e ainda, deixaram preces à minha saúde e à minha vida. Comovi-me. A gratidão está, e quase sempre, nos mais nobres e humildes.

Mas agora aqui, em solo luso, seguro e com tudo o que o homem tem direito para ser feliz e se dar à vida, renegam a sua Venezuela, as suas políticas e contam as mais estapafúrdias "estórias" de um regime autoritário, pôdre, negligente para com os seus Cidadãos e a cair de maduro...

Os filhos, por insegurança e medo, já não iam à escola (professores já nem existem, na maioria dos lugares) mede-se 1,5 ano; ao médico pela mesma conta de tempo e nem pensar sair à rua, para brincar, num raio muito curto, porque os roubos e a delinquência é enorme.

A Venezuela é hoje, com as práticas de um regime comunista imposto por Chavez e pelo seu seguidista Maduro, um País sem rumo, sem norte e sem futuro.

Aos que andaram para aí a dar vivas à revolução desta parelha prostituída na política de um comunismo que sabe estratificar as classes, amarrotando quem trabalha para eleger a nomenklatura, que tenham a coragem de se armar em voluntários e vão para a Venezuela, ajudando esta e outras famílias, a saírem da miséria humana que lhes foi imposta.

Isto de dar vivas, na rectaguarda e longe, é pecado original dos anafados esquerdistas que só vomitam palavras de ordem nas democracias, os sistemas que lhes concedem voz, ainda...

António Barreiros

 

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