Mulher que colocava agulhas nos morangos agiu por "rancor e vingança"

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 A mulher, detida no domingo (11) pelas autoridades australianas na sequência do caso da fruta infetada com agulhas, é acusada de sete crimes de contaminação de bens alimentares.

A suspeita trabalhava como supervisora numa plantação de morangos no norte de Brisbane, uma das mais importantes do país. De acordo com a magistrada Christine Roney, o crime foi motivado por "rancor e vingança".

Os primeiros casos de morangos com agulhas surgiram em Queensland, estado no Nordeste da Austrália. Depois de algumas pessoas terem sido hospitalizadas, os agricultores tiveram que descartar toneladas de morangos e os supermercados deixaram de vender a fruta.

O medo de encontrar uma agulha na fruta espalhou-se pela Austrália. Segundo a BBC, a polícia recebeu 186 avisos de pessoas que encontraram agulhas nos morangos, sendo que 15 das denúncias eram falsas.

Em resposta ao delito, o governo australiano aumentou a pena máxima para esse tipo de crime de 10 para 15 anos.

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