A IMBECILIDADE DOS NORTE-AMERICANOS, BEM ANTES DE TRUMP.
Uma estátua da rainha de Inglaterra D. Catarina de Bragança que não foi autorizada a ser inaugurada em Queens, em frente a New York.
Vem isto a propósito da destruição do monumento a Cristóvão Colombo, que a cidade de Los Ângeles promoveu, por ser, segundo eles, um hino à colonização europeia, como se os promotores da imbecilidade não fossem europeus ou descendentes de europeus
No final dos Anos 80, uma associação de portugueses propôs a criação de uma estátua, para honrar a rainha portuguesa que deu o nome ao bairro de Queens.
O projecto ganhou apoios e avançou. Os autarcas de Queens acharam, certamente, que uma estátua daquelas seria bem-vista pela comunidade portuguesa, o que dá sempre jeito.
Para a criação da estátua foi escolhida a escultora Audrey Flack, que se lançou ao trabalho e criou os modelos necessários para a criação da gigantesca rainha de bronze.
A obra foi-se fazendo ao longo dos Anos 90, até que a pobre da rainha foi atingida por um belo dum furacão mediático. Vários activistas denunciaram a rainha como uma monarca britânica ligada ao tráfico de escravos.
Chegou a haver reuniões públicas empolgadas e manifestantes a agitar cartazes com o simpático apodo «Slave Queen». A câmara do Borough de Queens acabou por retirar o apoio ao projecto. A escultora ficou inconsolável.
A rainha de bronze acabou derretida. Uma das réplicas rumou a Lisboa, onde aportou no Mar da Palha. Junto do passadiço à beira-rio, perto da Torre Vasco da Gama, encontrará uma estátua de bronze de D. Catarina, a portuguesa que foi rainha de Inglaterra.
Imagens: Retiradas da net
Pedro Dias