Editorial 27-04-2019

 Fatal como o destino

Não sei se tenho a mania das premonições; o certo é que tenho “adivinhado” muito do que se tem passado no nosso país.

Dei agora em pensar que estamos à beira de uma terceira guerra mundial, não clássica, entes com focos. em vez de um, polarizados em regiões mais ou menos específicas dos vários continentes. Ou seja, desta vez não será apenas a Europa o continente sacrificado.

 Num longo comunicado divulgado pela agência do regime comunista KCNA, o Comité para a Reunificação Pacífica do País, encarregado na Coreia do Norte das relações com o Sul, apelou a Seul para “trabalhar mais ativamente” na melhoria das relações.

Parece, assim, estar a criar-se uma grave situação que poderá levar a um regresso ao passado e (ao risco de) catástrofe iminente, devido ao crescente perigo de guerra”,

É! É nas “loucuras” do líder norte-coreano Kim Jong-un e nos “repentes” de Trump que parece estar equação a paz do mundo, se bem que a China se comece a apresentar como o garante da estabilidade – ou da instabilidade – do mundo em depressão e sem futuro risonho à vista.

Convidado, Marcelo está na China em visita de “recreio” e de trabalho, De “recreio” vimo-lo, pouco desportivamente enfarpelado, a calcorrear os altos e baixos das muralhas do país asiático, bicando a “indelicadeza” de Santos Silva a propagandear o governo. Vamos esperar para ver o que se vai seguir, se os compadres se zangam, que isto por cá, com o Serviço Nacional de Saúde a estoirar e a “complicação” das PPP (parcerias público-privadas) levantadas pela bubu – o termo não é meu, li-o algures, talvez em Cintra Torres – Catarina Martins, cada vez mais desleixada, emporcalhada, no vestir e no falar.

Com o PS e Marcelo – ou o Ti Celito? – a caírem para o lado do PSD e do CDS, e sem o apoio explícito do arcaizante PCP, Catarina e as suas comparsas gemem raivas de alcoices.

Nas sondagens para as europeias, o PSD sobe, sobe como um dirigível, prestes a apanhar um PS que pairava muito acima: a ultrapassagem está à vista.

Temendo as possíveis derrotas nas várias eleições que ocorrerão ao longo do ano, o PS já fez, calcule-se, 3282 nomeações políticas para lugares-charneiras do funcionamento do estado, lugares que podem “travar” a governamentação de quem se lhe seguir. Podem não ser inteligentes, mas espertos indubitavelmente que são.

Afora a sua Universidade, a mais fecunda do país, e talvez da europa, Coimbra continua a perder para Leiria e Aveiro. A governação de Machado não tem ideias; ou, se as tem, não consegue impô-las. E ninguém é capaz de pôr os edis na ordem.

Mãos à obra, precisa-se! Como nas cidades comparadas.

ZEQUE

 

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