Editorial 24-03-2018

 

Mundo louco

A uma velocidade semelhante à da evolução das novas tecnologias. Em que impera a informática – ciência do presente e do futuro – o mundo fractura todos os seus pilares de segurança assente na honradez e na verdade. Hoje, mais que nunca, não se sabe o que é verdade e o que é mentira, o que são notícias verdadeiras e notícias falsas; a falta de respeito pelos outros e pela vida humana parecem em vias de extinção.

Sejamos claros: o fim de mais uma civilização está em perigo.

Inclassificável, no bom ou no mau sentido, a ida de Sócrates à FEUC, não como aluno mas como “professor”. Por mais que me questione se foi, ou é aceitável tal acto, o espanto anestesia-me, e penso que não passou de um sonho mau. Assentando um pouco os pensamentos, pergunto-me quanto terá pago a pérfida criatura – dizem-na assim! – que tem vivido à custa das “amizades” para vir baboseirar e disparatar sobre questões em que falhou redondamente. Tal como Pinho “comprou” a cátedra em Nova Iorque. Mas aí, sabe-se quem pagou e que recebeu.

Respeito pelas minorias? Parece não ser esse o tom do referendo sobre a garraiada da Queima das Fitas. Será que as minorias não têm direito à satisfação dos seus prazeres? Tenho pena, muita pena de que não se realize. Quer dizer, a ver vamos…como dizia o cego para o que tinha vontade de ver…

A rotuda do almegue continua a ser um perigo e causar amargos de boca. Não avento soluções, que disso não percebo nada, já que rotunda, rotunda - ainda não rota – só a saia da Cindazunda, a obra máxima de MM.

Não sei o que lhe possa chamar, mas pasmo-me com o descaramento do governo a anunciar, se não diária pelo menos semanalmente, a disponibilidade de milhões para as vítimas dos incêndios. Já lá vai quase um ano, e ainda há dias, as pessoas da região de Tondela diziam que do dinheiro nem o cheiro…Enfim, um governo de gente séria.

A reorganização da floresta foi-se. Os mapas que Capoilas tinha na gaveta prontos a ser aplicados, e que, com tanta energia terão sido o “foco” – ia para escrever a falsa notícia “pretexto” – volatilizaram-se. Que pena! Ou tudo não passará do paleio de um basófico ex-forcado e autopromovido a político? 

A França parece continuar a ser um excelente palco para os terroristas: um jovem de Coimbra, sem qualquer culpa no cartório, foi baleado e encontra-se em estado grave; um graduado da polícia e um ror de pessoas foram assassinados.

Será que Sócrates, garraiada da queima e terrorismo se enquadram num triângulo escaleno?

As estruturas basilares da sociedade estão a desmoronar-se…

ZEQUE