Editorial 16-11-2019

Como o tempo?

O país parece estar como o tempo: cinzentão, frio, e com chuviscos puxados a vento.

Esta semana, para além das semiverdades – ou semienterras – marteladas, na AR, pelo comedor de sílabas Costa, o chefe se um governo de 69 indivíduos, que André Ventura, o único com jeito para a coisa, contestou, aconteceram factos, que, apesar de rotineiros, fazem pensar.

A provar que a justiça funciona, e bem, o sucateiro do distrito de Aveiro viu os seus processos serem arquivados por terem expirado os prazos. Está mesmo a ver-se que o mesmo vai suceder aos seus comparsas e, por extensão aos processos de Sócrates, apesar de todos os “esforços” de Ivo Rosa os aprontar para julgamento ou lá o que ele está – ou não está? – a fazer.

Mas isto são contas de outro rosário em que não quero meter o bedelho, porque da actual justiça que protege os ricos e bem colocados na vida, e põe na cadeia os pobretanas. 

Ainda como boas notícias temos a fuga de Costa a comprometer-se com a não subida de impostos, o ministro do ambiente a informar que a atribuição da exploração do lítio, em que interveio Galamba – o discípulo dilecto de Sócrates e Costa – foi um processo “cristalino”, limpinho, limpinho, esquecendo-se, contudo, de acrescentar como os do Pinho.

Marcelo foi a Itália e, pelo menos em Bolonha, aproveitou para tirar uma selfies, além de, obviamente, receber um grau académica da Universidade mais antiga da europa e mãe da de Coimbra; e, durante a viagem de avião aproveitou para promulgar o diploma que actualiza o salário mínimo nacional para 635 euros, um montante que deixa a morrer de inveja os restantes trabalhadores da europa unida que jamais será vencida.

Mas como nem tudo na vida pode ser mau, os “independentistas” da Catalunha e os “coletes amarelos” de Paris resolveram brincar aos  fogos e toca de incendiar tudo, a torto e a direito, e oferecer os corpos a umas boas cargas de bastão.

Está certo: como futebol sem porrada não é desporto, manifestação sem incêndios e destruição não é manifestação.

O pior é se esta porcaria chega ao nosso país!...

Boa semana para todos, mesmo para ao que não gostam das verdades – que podem não o ser – que escrevinho. Tal como tempo que, hoje, tanto está como não está.

ZEQUE