Editorial 13-06-2017

 

“Temporais”

Chove, por vezes com um ou outro trovão desgarrado dar o mote, e, faz frio. Assim (de)correm os dias e as noites e aquilo a que chamam a “política à portuguesa”, ou, com maior “ênfase”, a “porca da política”.

Costa e Centeno, com ares de milagreiros, acodem a tudo quanto é televisão para proclamarem as suas glórias na esperança de colherem hossanas, Todavia, no mais, que não no menos, os números que apresentam carecem de veracidade e/ ou tiveram tratamentos de cosmética: bastava libertar as “retenções” para as empresas públicas pagarem os seus calotes, e lá se ia o défice para números aterradoramente verdadeiros, preocupantes para quem acompanha de perto aquilo a que se chama dívida pública.

O ministro da saúde, dizem, apresentou números enganosos a Costa, que este espelhou em arreganhos fateixais, e ora está a engolir. Sem vergonha, contudo, da miséria que se passa nos hospitais, a viverem situações piores que as do tempo da rainha D. Leonor.

O ano começa com uma subida de custo de vida que já não se via há muito tempo, um aumento que nem de longe nem de perto se compactua com os míseros cêntimos do aumento de algumas pensões, se é que, na verdade, alguém as viu aumentadas: a miséria comneça a rondar o povo, os que, desgraçadamente, passaram uma vida a trabalhar par terem uma visa descansada, e, no momento, já só vislumbram a fome que se aproxima, enquanto os líticos e so lisboetas das empresas públicas vivem à grande e à francesa, vivendo, embora, num país cada vez mais empobrecido, em que um ministro não tem pejo em “vender” a imagem a um clube por uns bilhetes de futebol para a tribuna ou camarote, vá lá saber-se bem; ou que perdoa cento e vinte e cinco milhões de euros a uma empresa que, diariamente, explora centenas de automobilistas, dinheiro que poderia ser canalizado para obras prioritárias nas povoações vítimas dos incêndios, melhor, da incúria governamental.

Polícias, gnr’s e guardas prisionais continuam a ser sovados, sem que encontrem vozes activas a defendê-los; antes pelo contrário.

Em Coimbra, tudo na mesma como a lesma: fachadas de prédios desabitados ou envelhecidos continuam a cair e a causar estragos; trafica-se a torto e a direito, e a baixa, em já falta segurança, desertifica-se cada vez mais.

Em contrapartida, parece que o aeródromo irá ter o hangar por que espera já lá vão mais de quarenta anos; os trabalhos de desassoreamento do rio Mondego, embora devagarinho lá vão andando; e o projecto de remodelação das “docas” já está pronto e a concurso,  

Ah! Para assessoria à governação – porque Coimbra não tem gente -  contratou-se Isabel Worm, possivelmente mais um “tacho” socialista.

E ah! ainda maior e de interesse universal: a imprensa especializada do jet 8 informa até à exaustão que Malato já não casa com João Caçador, o actual ex-namorado. Que desgraça para o país!

ZEQUE