Editorial 09-12-2017

 

Maluquices?

Uma alta figura do estado deprimente em que mergulhou este país, e do estado-Estado, que saltanica de sítio em sítio a distribuir prendas que não saem dos bolsos, mas tão-somente, ou quase, dos braços e sorrisos postiços, descobriu que em Portugal se vive uma profunda revolução silenciosa e subterrânea, capaz de produzir alterações substanciais no viver dos portugueses. Claro que esta revolução não é exclusiva do nosso país, antes reflexa do que se passa por aí além, e em maior grau, nos povos ditos mais evoluídos.

A “evolução é de tal modo evidente, que o castelão Costa já se “sente” como a figura que mais influencia a política e a economia da europa, o que parece ser verdade dado que Portugal já tem os pés bem metidos no lamaçal de uma presumível bancarrota.

Abrem-se os jornais e é de estarrecer: apesar de agredidos por dá cá uma palha, vêm-se a braços com a (in)justiça cega de alguns magistrados; seguranças da noite “executados” a esmo; palhaço pedófilo cabeça de cartaz no coliseu do Porto; advogados de primeiríssima água encharcados no lodaçal que foi, e é, a sociedade Sócrates-Salgado; e oitenta e seis por cento dos crimes de colarinho branco foram arquivados.

Por outro lado, pessoas que perderam bens e familiares nos incêndios das beiras, passam fome, vendo morrer-se-lhes quaisquer perspectivas de vida futura, salvo se de miséria.

E o governo, com propaganda galanteador, canta loas; promete e promete, e não faz nada: não fez nada do que disse, não fará nada do que apregoa. Salvo, obviamente, lançar impostos sobre impostos, fazendo encarecer o custo de vida e crescer a fome e a miséria: Catarina e Jerónimo badalam e badalam apenas para inglês ver, que os tachos, esses, não os querem desperdiçar.

De positivo não há nada? Claro que há; para as meninas Mortágua, com os ATMs, que os “sucedâneos2 do papá estilhaçam a torto e a direito, a roubarem aos ricos, sem ser para dar aos pobres, contudo a emproarem a genética das maninhas.

E Coimbra? Bem, Coimbra, lá vai andando a sofrer as “contrariedades” da baixa e da alta, o desmazelo por tudo quanto é sítio.

No mais, “A ver vamos, como dizia o cego para o que tinha vontade de ver”, com Trump a querer meter o mundo numa grande trampalhada, não sei se a proteger se a enterrar o estado judaico. Espero, contudo, que a proteger.

ZEQUE