Editorial 04-07-2020

Imbróglios

 

Na sua sabedoria milenar, diz o povo que “Casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão”. Quer dizer, nos tempos que correm, parece que isto já não é tanto assim, pois à malta que a geringonça gerou nada falta; aos outros, que não pertencem à comandita, só se chora miséria ou pouco mais que isso: uns acolhem-se em casas de tribeira; outros vivem sem eira nem beira.

Já várias vezes aqui escrevi que Costa, Centeno e Marcelo, e respectivos apêndices, se fartavam, tal como qualquer bom vendedor de banha da cobra, de “vender “inverdades” aos portugueses. Sim, porque isso das “contas certas” não passavam de contas “acertadas” para apresentar os resultados que lhes convinha, ou, pelo menos, conveio a Centeno, falsa estrela do Eurogrupo, sôfrego apetente a dono do Banco de Portugal.

A minha teoria, essa do país falido, está a ser desmascarada por governos que levam as coisas a sério, tais a Alemanha e o Reino Unido.

 

O desastre acontecido no país da brincadeira com o Covid-19, que continua a aterrorizar o povo, foi a “safa” do governo, pois desviou as atenções do terramoto económico que aí vem. Só que os primeiros abanões já aí estão: temos de recuperar a economia, sem deixar descontrolar a pandemia diz Costa com ar tristonho e mãos em jeito de prece; outrossim, Portugal fora do corredor turístico britânico leva meio mundo do governo caseiro a avançarem com desculpa de mau pagador que já não convencem ninguém; e Marcelo dá uma ajudinha na “nacionalização” da TAP, a “solução que restou”.

 

Por culpa quase exclusiva do “vírus” – sim, porque o mais pernicioso vírus” do país é a geringonça – o ano lectivo que passou foi um fracasso e, pensando bem, o próximo sê-lo-á também -, pese embora as boas intenções do ministro que fala muito e faz pouco. Por muito que tente “ditar leis”, estas não passam de balelas para entreter o zé povinho com descendentes em idade escolar, das creches ao ensino superior.

 

Coimbra continua a agonizar. Manel do Mercado sonha megalomanias e só lhe saem abortos: que falta fazem a maternidade, o metro, o hospital dos Covões, etc., etc., etc 

Por bons motivos, a Universidade de Coimbra continua a ser badalada, e invejada, nos meios académicos mundiais. Vale a pena ler a sua página.

Fora de qualquer contexto político, relembro que hoje faz anos – 4 de Julho de 1336 -  que faleceu Isabel de Aragão, a rainha que depois de morta foi santa.

Na falta de melhor, por motivos que não são da culpa de edilidade. Procedeu-se á inauguração do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca, neste Dia da Cidade e feriado municipal.

A Padroeira da cidade merecia mais, mas…                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           ZEQUE

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Santa Isabel de Portugal Curando as Feridas de uma Enferma 

Francisco José de Goya y Lucientes, 1799.