Editorial 02-07-2022

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Rainha Santa e Coimbra

 

Começaram ontem, dia 1 de Julho, as Festas da Cidade de Coimbra em honra da sua Padroeira, a Rainha Santa Isabel, com um programa cultural muito diversificado e com bastante qualidade, destacando eu o programa religioso com os pontos altos nas procissões: dia 7, a procissão de penitência; e, no dia 10, a procissão solene, que encerra as festividades.

Como devota que sou, da Santa Rainha, peço-lhe com todo fervor que não nos desampare e que ilumine os nossos governantes, porque, parece-me, o País está a precisar de muita iluminação naquelas cabeças tão cheias de vaidade e que só pensam no seu protagonismo.

A corrupção continua a minar tudo e todos: há poucos ou nenhum organismo em que a mesma não reine…

 

Peço-lhe, também, que nos livre da guerra e que ilumine a cabeça suja do Putin, que tanto mal - e tantas atrocidades - está a cometer contra o povo Ucraniano.

Vós sabeis, Senhora, o que é o sofrimento causado pelos governantes (que se jugam imortais), aos seus povos.

Por caridade, tende piedade de todos os povos, e que são muitos, que sofrem atrocidades de quem, ao invés, os devia proteger.

 

Rainha Santa, o Mundo sofre várias calamidades, e uma delas já matou milhões: chama-se COVID 19. Chegou para ficar e nada há a fazer. Por misericórdia, não deixeis que outros ainda piores nos visitem.

Vivemos, fora de dúvida, tempos muito complicados, e mais do que nunca precisamos da vossa protecção.

 

E agora um pedido, que não devia ser pedido, perdoai-me:

A Académica, outra devoção minha, mudou de rumo e eu gostava que Vós, Senhora, que não conhecestes o futebol (pois, Tendes razão, a corrupção também impera e de que maneira), mas que tão bem conheces as almas humanas, iluminasses as cabeças que neste momento têm o destino da minha Briosa nas suas mãos.

 

Deixo-vos com uns versos em Vossa Honra que aprendi na minha meninice: São assim:

 

Diz a lenda que fizeste

Do oiro botão de rosa

Para que o Teu rei não soubesse (bis)

Quanto eras caridosa.

 

Senhora o nosso pranto

É uma oração ideal

Para que transformes em oiro

As rosas de Portugal

 

As avezitas voando

Alegres pelo espaço

Vão dizer aos pobrezinhos (bis)

Que há oiro no teu regaço

 

Rainha Santa, ó Padroeira

Da linda terra. (bis)

Que nos encanta

 

É o luar, é o luar

Omnipresente

As nossas preces rezam firmemente.

 

Maria Leonor Correia