BORRAR A PINTURA NA ÚLTIMA APARIÇÃO

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Depois de uma Fase de Manutenção muito bem conseguida, em que o objetivo essencial da permanência foi atempada e brilhantemente alcançado, o final da temporada merecia um epílogo mais feliz.

Borrar a pintura no último jogo, com uma derrota, foi uma pena. Mas a partida não correu de feição e o facto de se ter jogado a última meia hora em inferioridade numérica, complicou muito a tarefa.

Este era o jogo da consagração, por isso teve a assistência mais numerosa da temporada. Nada de particularmente relevante estava em causa, mas a presença em bom número dos adeptos, era um preito de agradecimento por se ter evitado o cenário mais tenebroso da descida, mas, também, uma afirmação de confiança e de convicção de que, como aliás já salientou o nosso treinador, a Académica tem mesmo de se assumir como candidata e de lutar pela subida.

Agora é preciso dar a devida sequência a esse anseio de todos os academistas. Há tempo suficiente para se preparar adequadamente a próxima época. Num trabalho conjunto da estrutura dirigente e da estrutura técnica, importa construir uma equipa capaz de dar corpo às nossas ambições.

Podem existir limitações de orçamento, mas o nome e a história da Briosa são seguramente razões suficientes para atrair à nossa casa jogadores de qualidade e seriedade, verdadeiramente comprometidos e empenhados na consecução das metas traçadas.

Quero acreditar que, depois de uma sucessão de trajetos de sentido descendente, esta terá sido a época da transição, em que se estancou a queda e se irá dar início à desejada retoma ascensional.

Jorge Pedroso de Almeida

Imagem: AAC/OAF