Benfica venceu Académica por 8-0 em Coimbra: lição de como marcar golos e golear

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Não sei nem me apetece saber quem foi a “inteligência” que teve a ideia de marcar um jogo destes para uma altura destas – Lapalisse não escreveria melhor! – ou seja, marcar um jogo de uma equipa (!) em formação, sem treinos de conjunto suficientes, candidata a não descer de divisão, e outra, nata das natas do futebol indígena, treinada e retreinada para vencer tudo e todos, sem, obviamente, necessitar da ajuda dos terceiros que, em tempos idos, apareciam nos campos vestidos de negro e não eram nem são da Académica.

Sei que a Académica precisa muito de dinheiro para poder levar a época até ao fim, só que isso pode ter sido fatal para a equipa; a derrota esmagadora, que os seus “amigos” não descuidam de por aí badalar, pode ter afectado psicologicamente os intervenientes no prélio.  A ver vamos.

O jogo teve dias partes distintas: o primeiro quarto de hora em que a Académica deu uma lição de futebol e podia, sem favor, ter marcado dois ou três golo, e os setenta e cinco minutos restantes em que apanhou um banho de bola, com os seus atletas a chegarem mesmo ao desnorte total e fatal.

Aos sócios e simpatizantes da Briosa resta esperar que o primeiro quarto de hora deste jogo seja o paradigma, acrescentado de golos, do que serão os jogos, na sua globalidade, ao longo do campeonato, e que, em vez de candidato apenas à não descida, seja candidato verdadeiro à subida. Tem, todavia, reforçar-se mais, e dispensar algumas peças…

Já basta de divisão secundária!

 

A Académica entrou francamente melhor, criando um par de boas ocasiões, por intermédio de Ki e Hugo Almeida, mas aos poucos, o Benfica foi aumentando os níveis de agressividade na área – Caio Lucas andou perto do golo em três ocasiões. Adivinhava-se o golo e Rafa tratou de acertar na baliza pela primeira vez aos 23 minutos. O extremo podia até ter bisado depois de um bom trabalho de Chiquinho, mas não acertou na baliza. Um minuto depois, Raúl de Tomás aproveitou um erro infantil de Yuri e aumentou a contagem.

 

Quase a seguir, instalou-se numa das bancadas do Estádio, onde estavam adeptos do Benfica uma grande confusão, o que levou o árbitro a parar a partida perante a entrada de alguns adeptos no recinto de jogo. O encontro prossegui depois de tudo resolvido e o Benfica chegou ao terceiro golo mesmo antes de sair para intervalo.

 No regresso Lage substituiu toda a equipa. Taarabt fez de Gabriel, Jota fez de Chiquinho, mas foram Pizzi e Seferovic a construírem os golos mais bonitos. Até ao final, Conti (dois) e Taarabt aumentaram a dose numa goleada à antiga portuguesa.

 

Onze da Académica: Júlio Neiva; Silvério, Zé Castro, Yuri Matias e Mauro Cerqueira; Pedro Pinto, Reko e Ki; André Claro, João Traquina e Hugo Almeida

 

Onze do Benfica: Svilar, João Ferreira, Rúben, Jardel, Grimaldo, Samaris, Gabriel, Caio, Rafa, Chiquinho e De Tomas .

 

Arbitragem sem problemas, ainda que o segundo golo tenha sido obtido em fora de jogo

Fotos:- Miguel Pereira/Global Imagens - DN e Jornal Record

      

 

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ACA-DÉ-MICA

ACADÉMICA

BRIIOOOSAAAAAAAAAAA