Razões poderosas ou ponderosas?
Para não estar presente na reunião, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses adiantou que tinha de ir para Lisboa, onde iria participar, a vários níveis, com o governantes e deputados, nas reuniões finais da Lei das Finanças Locais e da Descentralização.
Antes de sair, Manuel Machado “passou a bola” a Carlos Cidade, que assim ficou a “distribuir jogo” com os outros 9 eleitos, desempenhando bem o papel de “Presidente em exercício”.
Já não é a primeira vez que o Vice-Presidente conduz os trabalhos do executivo municipal, mas é a primeira vez que o Presidente lhe confiou a Câmara durante “todo o desafio”.
Como Carlos Cidade tinha falado em nome de Manuel Machado na última sessão da Assembleia Municipal de Coimbra, a reentrada “no campo presidencial” motivou alguns comentários irónicos.
Manuel Machado avisou que “é uma vez sem exemplo”. O opositor Paulo Leitão lembrou que Cidade “tomou o gosto na Assembleia Municipal”.
A sessão acabou por ser uma das mais curtas da história municipal, tendo mesmo ficado para a história que (pelo menos nesta reencarnação de Manuel Machado) foi a primeira vez que os munícipes falaram à hora marcada (17:00).
O ponto alto da tarde, todavia, acabou por ser o habitual “momento cultural” protagonizado pelos vereadores José Manuel Silva e Carina Gomes.
No final, Carlos Cidade agradeceu aos colegas de vereação o facto de lhe terem facilitado a direcção desta reunião: “Quero agradecer sinceramente por terem colaborado comigo, acrescentou.
Naturalmente, que o senhor presidente para me ter confiado esta responsabilidade também tinha confiança no seu presidente. Naturalmente, concluiu Carlos Cidade, que mostrou estar bem preparado para suceder a Manuel Machado. Só não se sabe quando e como.
Que seja rápido, são os votos d’ O Ponney, pois M. M. está tão embotado que nem vento corta.