Museu Machado de Castro na UNESCO fortalece património

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O magnífico reitor da Universidade de Coimbra disse, numa declaração à Agência Lusa,  que a integração do Museu Machado de Castro na lista do Património Mundial da UNESCO “reconhece e fortalece as estratégias de colaboração” entre a instituição que dirige, a Câmara e o próprio museu.

O reitor, que falou num dia de “grande contentamento e significado”, disse ainda que, com “esta aprovação, se consolida e amplia uma parceria estratégica para a proteção, estudo, divulgação e fruição do Património excecional em presença, agora pertença de toda a Humanidade”.

O Museu Nacional Machado de Castro (MNMC) foi integrado na área classificada pela UNESCO como Património Mundial do Bem Universidade de Coimbra, Alta e Sofia.

A decisão foi anunciada em Baku, no Azerbaijão, durante a 43.ª Sessão do Comité do Património Mundial, que decorre até quarta-feira.

Em 2013, aquando da inclusão de Coimbra como património mundial, o Museu Nacional Machado de Castro estava em obras, motivo pelo qual não foi incluído imediatamente naquela zona da UNESCO.

Monumento nacional desde 1910, o Museu situa-se no antigo Paço Episcopal de Coimbra, que por sua vez se vem instalar no local do fórum da cidade em época romana, do qual resta o impressionante criptopórtico.

Encontram-se nele depositadas mais de uma centena de obras consideradas Tesouro Nacional, sendo que parte significativa e qualificada da coleção provém de antigos colégios universitários, igrejas ou mosteiros que se encontram já na área classificada (Sé Velha, Sé Nova, Mosteiro de Santa Cruz). Pena é que algumas das suas obras mais representativas tenham sido, em tempos, subtraídas e levadas para museus de Lisboa.

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